quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Real Madrid e Paris St Germain ficam no 0 x 0 pela Liga dos Campeões

PARIS (Reuters) - O Real Madrid deu um grande passo para terminar na liderança do Grupo A da Liga dos Campeões nesta quarta-feira, quando empatou em 0 x 0 com o Paris St Germain na capital francesa, o que manteve os dois times invictos no torneio.
O campeão francês PSG teve mais posse de bola, mas com uma estratégia muito cautelosa, e o Real acabou tendo as melhores chances através de Cristiano Ronaldo e Jese no primeiro tempo.
Os espanhóis, 10 vezes campeões europeus, estão no topo do grupo com sete pontos em três jogos e superam o PSG no saldo de gols. A partida entre os dois times em Madri ocorre em duas semanas.

O Malmo está em terceiro com três pontos, depois de bater o Shakhtar Donetsk por 1 x 0. A equipe ucraniana ainda não tem ponto nenhum.

BC mantém juros e desiste de levar inflação para meta em 2016

BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central manteve a taxa básica de juros do país em 14,25 por cento ao ano, mas jogou a toalha em relação à convergência da inflação para o centro da meta em 2016, adiando o objetivo para 2017, em meio ao cenário de indefinições fiscais e turbulências políticas no país.

Em comunicado após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC informou que a política monetária se manterá vigilante, o que visto por economistas como uma indicação de que os juros poderão subir, caso o cenário se deteriore.
"O Comitê entende que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante da política monetária", disse o Copom, acrescentando que "a política monetária se manterá vigilante para a consecução desse objetivo", trouxe o comunicado da decisão unânime e amplamente esperada pelo mercado.
O BC vinha reforçando o objetivo de levar a inflação para o centro da meta de 4,5 por cento, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos no final de 2016, apesar da escalada do dólar, fiando-se principalmente na contribuição da fraqueza econômica para o arrefecimento dos preços domésticos.
"O Copom agora está mirando a convergência para a meta no horizonte relevante da política monetária, o que significa, tradicionalmente, dois anos à frente (por exemplo, 4º trimestre de 2017)", afirmou o diretor de pesquisa econômica para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos, em nota.
Na visão do economista-chefe do banco J.Safra e ex-secretário do Tesouro Nacional, Carlos Kawall, o BC agiu certo ao mudar sua perspectiva, mantendo ao mesmo tempo a porta aberta para subir os juros ao agregar no comunicado a frase de que a política monetária vai ser vigilante.
"Com uma economia que vai cair 3 por cento ou mais esse ano e cerca de 2 por cento ou mais no ano que vem, produzir uma contração ainda maior pra gerar convergência a ferro e fogo num momento em que o grande problema não é a taxa de juros, é fiscal, seria um erro", disse Kawall.

De outubro do ano passado a julho deste ano, o BC subiu os juros em 3,25 pontos percentuais, buscando com isso combater a inflação, que em 12 meses se aproxima de 10 por cento.

Clima ruim e fechamento de fronteiras agravam sofrimento de imigrantes nos Bálcãs


RIGONCI, Eslovênia (Reuters) - Os refugiados das guerras na Ásia foram da Croácia para a Eslovênia nesta quarta-feira, já que o fechamento de fronteiras em outros locais os forçaram a encontrar novas rotas para países europeus ricos, o que aumento as preocupações com o sofrimento das pessoas submetidas ao clima frio e úmido da região nesta época.
Na divisa servo-croata, milhares de imigrantes passaram a noite acampados no cruzamento entre as cidades de Berkasovo e Bapska depois que a Croácia fechou as entradas.
Em um sinal de que refugiados e imigrantes ainda estão desesperados para chegar à Europa antes que o inverno iminente torne as viagens por mar perigosas demais, dois barcos cheios aportaram em uma base militar britânica no Chipre – os primeiros a surgirem na ilha.
Diante das muitas pessoas à mercê de condições cada vez piores nos Bálcãs, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, pediu uma reunião extraordinária com vários líderes europeus no domingo.
Juncker convidou os representantes de Áustria, Bulgária, Croácia, Macedônia, Alemanha, Grécia, Hungria, Romênia, Sérvia e Eslovênia.
“Em vista da emergência que se desenrola nos países ao longo da rota migratória do oeste dos Bálcãs, há necessidade de uma cooperação muito maior, de consultas mais amplas e de ação operacional imediata”, declarou a comissão em um comunicado.
Na maior crise imigratória e de refugiados da Europa desde a Segunda Guerra Mundial, centenas de milhares de pessoas vêm fugindo da guerra e da pobreza no Oriente Médio, na Ásia e na África este ano, e centenas perderam a vida em travessias arriscadas pelo mar Mediterrâneo.
Na semana passada, a Hungria fechou sua fronteira com a Croácia, que passou a direcionar os imigrantes para a Eslovênia, e esta por sua vez tem tentado deter o fluxo de pessoas que procuram novos caminhos e rotas que vêm sendo limitadas através dos Bálcãs.
Eslovênia e Hungria fazem parte do Tratado de Schengen, que concede passagem livre pela Europa, mas a Croácia não. A maioria das pessoas quer prosseguir viagem em direção à Áustria e à Alemanha, o destino mais popular.

Fonte: Reuters